Cuidados após o Câncer

Jarde Beirão      sábado, 7 de outubro de 2017

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A ASCO (Sociedade Americana de Oncologia Clínica) publicou três guias com recomendações médicas para lidar com alguns dos problemas mais comuns enfrentados pelo paciente de câncer, durante e depois do tratamento: neuropatia periférica, fadiga, depressão e ansiedade são os temas que inauguram a série de dez guias voltados à prevenção e gestão de sintomas que afetam os sobreviventes de câncer.

As recomendações reforçam a importância de cuidar das necessidades físicas, sem deixar de lado os aspectos emocionais dos chamados “survivors”, que nos Estados Unidos saltaram de 3 milhões de pessoas em 1971 para cerca de 13,7 milhões hoje.

O cenário mostra que a evolução do tratamento do câncer contribui para ampliar as taxas de cura e de sobrevida, mas impõe desafios importantes a longo prazo.

Ex-pacientes de câncer são mais suscetíveis a outros problemas de saúde e muitas vezes ainda enfrentam os efeitos colaterais do próprio tratamento. Assim, a transição de uma rotina ativa para uma rotina de cuidados pós-tratamento é fundamental para a saúde a longo prazo. “É um cuidado coordenado, com ênfase na qualidade de vida”, diz o oncologista Ricardo Caponero, membro da Sociedade Brasileira de Cuidados Paliativos.

A diretriz da ASCO, publicada na edição de 14 de abril do Journal of Clinical Oncology, um dos mais prestigiados periódicos científicos, explica que os profissionais não podem prever quem irá desenvolver a neuropatia periférica, a gravidade dos sintomas nem sua duração.

Para compor o guia sobre neuropatia periférica induzida por quimioterapia, a ASCO revisou 48 estudos clínicos, o que significa que a recomendação é a apoiada em muitas evidências científicas.

Qualidade de vida

Ansiedade e Depressão

Sintomas depressivos e de ansiedade também são comuns e podem persistir após o tratamento do câncer. A boa notícia é que existem intervenções bem estabelecidas para enfrentar o problema.

 

O guia de condutas clínicas lançado pela ASCO enfoca este tema sensível e enfatiza que os profissionais de saúde têm papel central para mitigar os efeitos emocionais e comportamentais que afetam o paciente de câncer.

Renata Koury Ferreira, 35, foi diagnosticada com adenocarcinoma no intestino grosso em novembro de 2013 e sofreu muito para enfrentar a quimioterapia. “No primeiro dia, chorei o tempo todo. E até hoje, a ansiedade existe a todo momento.

 

Toda vez que vou lá, o médico me pergunta se estou bem, confiante, animada. Ele enfatiza que o pensamento positivo, a confiança no tratamento e a certeza da cura são fundamentais para o processo pelo qual estou passando.

A ansiedade faz mal pra gente, e pras pessoas que estão do nosso lado. Por isso, quando a tristeza tenta me pegar, eu vejo pelo lado positivo das coisas.”

A diretriz da ASCO observa que todas as pessoas que tenham sido tratadas de câncer ou estejam em tratamento devem ser avaliadas para sintomas de depressão e ansiedade, para intervenções apropriadas quando necessário.

A reavaliação deve ser realizada periodicamente. Entre as recomendações para a prática médica estão estratégias de redução de estresse no contexto do câncer e de sinais e sintomas de angústia e Depressão, muitas vezes desconsiderados na rotina clínica, mas que certamente interferem na qualidade de vida do paciente e fazem toda a diferença no sucesso do tratamento.

 

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Abs,

Jardel Beirão

Blog Jardel Beirão

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