Raiva! Como ela é Boa!

Jardel Beirão      quinta-feira, 10 de agosto de 2017

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RAIVA! COMO ELA É BOA!

JARDEL BEIRÃO

 

Tente imaginar a raiva como se fosse gasolina.

Nesse exemplo, o carro é seu corpo e a gasolina é a energia física, a vitalidade.

Alguns carros (pessoas) tem um tanque de gasolina maior (paciência) e estocam mais combustível (energia). Outros, tem um tanque menor e precisam usar mais rápido para não transbordar.

Quando nossa energia flui, é como a gasolina de qualidade (e que não polui) funcionando perfeitamente no carro. Ele fica disposto, vigoroso, cheio de energia para entrar em ação. Não esquentamos com bobagens e ficamos dinâmicos e cheios de vida.

Algumas pessoas conseguem reservar mais combustível (energia), outras, menos. Umas utilizam essa energia melhor, outras pior.

E sim, gasolina pode ser algo potencialmente perigoso, mas se bem utilizada, pode ser extremamente útil e servir de combustível para muita coisa boa. É sobre essas e outras coisas que vamos falar agora, se liga nesse post:

 

Uma inteligência humana pouco estudada.

No Programa Maravilha, Maravilhosa não entro no campo terapêutico, sigo uma linha com base nas áreas de Coaching com PNL aplicada, Psicologia Positiva e Neurociência.

A raiva como as outras 4 emoções básicas do ser humano é neutra, mas podem ser utilizadas de forma positiva (construtiva) ou negativa (destrutiva).

Quando estamos com nossas baterias descarregadas nosso corpo pode utilizar a energia de forma equivocada, por isso muitas vezes nossa busca pelo conhecimento é transformada em medo, ao invés de sabedoria, criatividade e segurança.

Os sentimentos em culpa, ao invés de fraternidade e simpatia. E nossa energia em raiva, ao invés de disposição e vitalidade.

 

Entenda como funciona a raiva.

 

A raiva é um sentimento reativo – uma resposta a um estímulo. Ninguém equilibrado sente raiva do nada.

Sempre tem uma causa que gera esse efeito.

Quando somos confrontados ou maltratados (causa), costumamos reagir com raiva (efeito), um mecanismo natural de defesa.

Todos os apetites do corpo também podem gerar raiva.

Quando ficamos sem poder comer, beber, dormir e praticar sexo, a raiva sempre tende a aparecer de alguma maneira. Isso acontece pois nossa inteligência Ativa é diretamente ligada às experiências do corpo.

Se não cuidamos de nossa saúde direito, dormindo pouco, estressando muito, comendo porcaria, sobrecarregando o fígado, etc, o organismo se enche de neurotransmissores negativos e toxinas e nos predispõe à raiva.

Ou seja, tanto estímulos externos, como descuido com a saúde podem ser causas da raiva comum que a gente vê por aí.

E até aqui beleza, é sempre confortável achar uma causa externa para nossos problemas.

 

MAS O PROGRAMA MARAVILHA, MARAVILHOSA, NOS LEVA A IR ALÉM

Portanto, devemos ir mais fundo e encontrar nossa parcela de responsabilidade.

Desde criança, aprendemos a controlar o medo  e a culpa, mas não a raiva! Ensinaram para a gente que é uma emoção que deve ser erradicada da vida da gente.

 

E será que dá para sumir com a raiva?

 

Lógico que não. E outra, para que a gente ia querer jogar fora esse combustível? Nossa inteligência ativa é uma verdadeira usina de energia!

 

A raiva é um subproduto que só aparece quando nossa baterias estão descarregadas.

 

Aí sim a coisa pode esquentar, afinal, gasolina é inflamável. O objetivo dela é fazer o carro funcionar, mas se a gente não tomar conta e usar isso direito, ela pode vazar e acabar servindo para fins negativos… danificando o carro, inclusive!

Essas são algumas maneiras de como ela pinta de forma negativa:

 

IRRITAÇÃO.

A inquietação estressada (e estressante) que a gente vê muito em fila no banco.

AGRESSIVIDADE.

O nível seguinte, quando a raiva rompe os muros de nossa individualidade e partimos para o ataque (geralmente verbal).

 

FÚRIA.

O nível máximo, quando literalmente o cara perde a cabeça (para de pensar e sentir) e pode fazer uma besteira.

VINGANÇA.

A retaliação, a revolta, a sede de justiça que exige punição, geralmente desproporcional ao dano (supostamente) sofrido.

AGRESSÃO-PASSIVA.

Quando a agressão é camuflada. A pessoa não conflita diretamente, mas cumpre ordens com má vontade, sabota, faz corpo mole, empaca, teima, empurra com a barriga, etc.

 

Ainda assim a raiva pode ser útil.

 

A lógica básica é que a energia serve para nos fazer agir, nos defender de ameaças.

Vez ou outra pode eclodir numa dessas formas negativas acima, mas ainda assim podemos utilizar para uma finalidade boa, como vamos mostrar abaixo.

Mas se liga: ao darmos vazão à energia de forma negativa sempre há efeitos colaterais em nossa saúde física e psicológica, fora os conflitos interpessoais que podem acontecer, né?

O importante que fique claro de hoje em diante é:

Sempre que nossas baterias estão baixas a energia é canalizada na forma de raiva,  há um enorme curto circuito e acontece desperdício de energia.

Então, se você está com raiva de alguém ou de alguma coisa agora, se liga que está desperdiçando energia.

 

E isso afeta sua saúde.

 

Raiva é energia que não flui direito. Assim, acaba achando uma rota alternativa, com reflexos em nossa saúde. Daí, com o tempo, aparecem:

 

Dores nas articulações, principalmente joelhos e cotovelos;

Dores lombares;

Prisão de ventre;

Perda ou excesso de apetite sexual;

Gastrite e até úlceras;

Problemas no pâncreas e fígado (inclusive diabetes);

Cristalização nos rins e vesícula, etc.

 

Esses são só alguns exemplos, dentre muitos outros. Eles acontecem porque, como as pessoas geralmente não sabem que precisam trabalhar essa energia, acabam “engolindo a raiva”.

 

Comprimindo essa gasolina dentro de si, talvez ela não vá explodir, mas provavelmente vai implodir.

E tome consulta, e tome médico, e tome remédio… às vezes com pequenos resultados, pois podem estar agindo apenas no efeito (clínico) e não na causa (raiva).

Naturalmente, todos esses problemas podem ter causas variadas. Contudo, a gente sabe que quando nosso estado de consciência tem problemas, torna a gente permissivo (e até atrativo) para esses tipos de desequilíbrios.

Num estudo com 13 mil pessoas por mais de 6 anos, Janice Willians, da Universidade da Carolina do Norte, EUA, apontou que pessoas que se irritam com frequência, possuem três vezes mais possibilidades de sofrer infarto que as pessoas que enfrentam as dificuldades com mais tranquilidade.

Segundo ela, viver frequentemente com raiva é tão ruim para o coração como fumar, comer muita gordura saturada, engordar e não fazer exercício físico.

Mantendo doses cavalares de adrenalina e cortisol no organismo, a pessoa pode desenvolver hipertensão, tonturas, insônia e até mesmo infarto e AVC. A raiva também pode levar ao sobrepeso, já que está por trás do transtorno do comer compulsivo.

Agora que você já entendeu que precisa utilizar a raiva a seu favor te convido para ir comigo no próximo post onde lhe ensinarei 8 formas de transformar a energia da raiva a seu favor e viver a vida Maravilha, Maravilhosa!

 

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Abs,

Jardel Beirão

Blog Jardel Beirão

 

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